Em 1969, Richard Burton comprou-a num leilão e ofereceu-a a Elizabeth Taylor como presente do Dia dos Namorados. Mais tarde, Burton pediu à Cartier para desenhar um colar de rubi e diamante que a incluísse, sendo uma das jóias que celebrou uma das histórias de amor mais tempestuosas de Hollywood.

Depois da morte de Elizabeth Taylor, a sua colecção de jóias, resultou no leilão de jóias privadas que maior valor movimentou, totalizando USD 115,9 milhões na Christie's, em Nova Iorque. E a jóia em forma de pera superou todas previsões quando foi arrematada por USD 11,8 milhões, quase USD 9 milhões, acima da base de licitação. 





Durante a Revolução de Outubro de 1917, muitas jóias da coleção Yusupov foram tomadas pelos bolcheviques, mas a La Pelegrina teve um destino diferente. O Príncipe Felix Yusupov conseguiu levá-la para Paris, onde se fixou. Ao longo dos anos (entre 1922 e 1934), foi vendendo à Casa Cartier grande parte das jóias que conseguiu salvar, nomeadamente, os diamantes “Sultão de Marrocos” e o “Estrela Polar”, bem como outras jóias com pérolas. Mas não a La Pelegrina, graças ao seu valor sentimental. Só em 1953,relutantemente, acedeu a vendê-la ao joalheiro Jean Lombard, estabelecido na Suiça e próximo da família Fabergé.

Foi assim que a La Pelegrina viajou para a França, onde após a morte de Maria Theresa em 1683, se perdeu o rasto, até reaparecer em São Petersburgo em 1826. Pensa-se, no entanto, que após a morte de Maria Teresa, a preciosa pérola ficou com o seu único filho sobrevivente e que passou a fazer parte das jóias da Coroa Francesa. O seu último proprietário real poderá ter sido Louis XVI da França, que foi executado durante a Revolução Francesa.
As jóias da Coroa Francesa foram roubadas em 1792, quando o Garde Meuble (Tesouro Real) foi invadido por manifestantes e é possível que La Pelegrina tenha sido roubada juntamente com o Sancy Diamond e French Blue Diamond, e depois vendida aos nobres russos da Casa de Yusupov.

Zinaida Yusupova tem vários retratos seus pintados, usando a famosa pérola. A pérola passou para o filho, Felix Yusupov, mais conhecido por participar do assassinato de Grigori Rasputin.


Após a morte da Rainha Mary, a pérola foi vista em público, em Espanha, em 1660, quando Filipe IV da Espanha apresentou a sua filha Maria Theresa e a presenteou com esta gema de qualidade excepcional pelo enlace aprazado com o Rei Luis XIV de França.
Mas antes de a entregar à sua filha, ele próprio usava a pérola; segundo relatos de uma testemunha da época, em situações especiais, o Rei Filipe IV ostentava um alfinete composto por um diamante de qualidade superior do qual pendia uma pérola - duas jóias da coroa de beleza excepcional - o diamante Espelho de Portugal e a pérola La Pelegrina.



A pérola La Pelegrina é uma das pérolas mais famosas do mundo, foi encontrada por um escravo africano na costa da ilha de Santa Margarita, no Golfo do Panamá, em meados do século XVI, que foi recompensado com a sua liberdade. Esteve na posse de rainhas, reis, generais e actrizes até ao seu atual proprietário que quis manter o anonimato.
Mas vamos a um pouco de história, diz a lenda que após a sua descoberta, ficou na posse do Rei Filipe II de Espanha a ofereceu à rainha Mary I de Inglaterra (que ficou conhecida por Bloody Mary), como oferta de noivado, em 1554.

Apesar de apenas ter podido usufruir desta preciosidade durante quatro anos, já que viria a morrer precocemente, há vários retratos de Maria I, usando a pérola.


Colar de tamanho princesa - 45 a 48 cm
Este tamanho de colar é clássico e adaptável, ficando bem com qualquer tipo de decote.
Pode ser usado com vestidos para valorizar os ombros, seja sem ombros (grande tendência desta estação), com decote em V ou com gola barco


Colar de perolas e lavas vermelhas (ref. 120 - 55,00), com 48 cm e disponivel com 2 tipos de fecho: oval cruzado ou em "S"
Na compra do colar e, até ao próximo dia 24 de Junho, oferecemos os brincos com as mesmas gemas e gancho em prata.
Apenas 3 unidades disponíveis

O Colar Corda (mais de 1,10 m)
O tamanho certo para o seu colar depende de vários factores, desde logo, do seu gosto pessoal, mas também da ocasião, do tipo de vestuário e do decote. Nos próximos dias, vamos enumerar os mais conhecidos tamanhos de colar.


O Colar Corda (mais de 1,10 m) era o tamanho favorito de Coco Chanel que o considerava elegante e sensual.

É ideal para usar com golas altas, mas o seu comprimento permite-lhe alguma versatilidade.

A pérola é a rainha das gemas e as gemas da rainha. Bom fim de semana

O Tamanho das pérolas

As pérolas medem-se pelo seu diâmetro em milímetros, um milímetro de diferença no tamanho pode ter um impacto de 200% no seu valor.  Podem ser inferiores a 1 milímetro ou medir até 20 milímetros como é o caso das grandes pérolas dos Mares do Sul.  Quanto maior for a pérola em conjunto com as outras características já enumeradas, mais valiosa será. O tamanho de pérola mais comum ronda os 8 milímetros




A Forma das pérolas

A forma de uma pérola desempenha um papel importante na determinação do seu valor.
Dado que as pérolas cultivadas são produzidas em moluscos, nomeadamente, em ostras raramente se encontram pérolas perfeitamente redondas.  Quanto mais redonda é uma pérola mais valiosa ela é.



Quanto à sua forma, as pérolas são classificadas como Clássicas – redonda, gota, botão e circulo e Barrocas – semibarroca e barroca.


O Lustre das pérolas

O Lustre também conhecido por Oriente é a combinação do brilho da superfície com o brilho interno de uma pérola. O lustre de uma pérola de alta qualidade é brilhante e nunca opaco, permitindo ver o seu próprio reflexo na sua superfície. Uma pérola demasiado branca, opaca e “mortiça” é uma pérola de baixa qualidade. 



O brilho é determinado pela qualidade do nácar, transparência, suavidade e espessura total. Os fatores que afetam a qualidade do nácar incluem o local de cultivo, a saúde da ostra mãe, o tempo de produção da ostra, a poluição e o tipo de ostra utilizada. Somente camadas fortes de nácar podem produzir um brilho profundo, ou seja, um  bom Oriente.

A Superfície das pérolas
Quando se fala sobre a superfície das pérolas referimos-nos à presença ou não de marcas, pontos e irregularidades. Quanto mais uniforme for a superfície de uma pérola, mais valiosa ela é. No entanto, uma vez que as pérolas são criadas no oceano por ostras no seu estado mais primário e a natureza quase sempre deixa a sua marca, é extremamente raro encontrar uma pérola perfeita. Podemos considerar estas marcas como características positivas já que adicionam carácter e provam a autenticidade da pérola. Muitas pessoas consideram essas marcas como características únicas e individualizadas.

Bom fim de semana

"O coração de um homem é como o mar, tem tempestades, marés altas e baixas, mas também tem pérolas"  Vincent van Gogh

Cor das Pérolas
As pérolas apresentam uma variedade de cores que vão do rosado ao negro.
Apesar da preferência pela cor da perola ser pessoal, geralmente as pérolas rosadas ou mais claras tendem a ser as preferidas das pessoas de pele mais clara, enquanto as perolas mais escuras ou douradas sobressaem nas peles mais morenas.
Essa variedade cromática não resulta de qualquer tingimento, na realidade, muitas são as cores que ocorrem naturalmente.
Essa coloração variada tem essencialmente três razões: desde logo as características genéticas do molusco,  uma ostra de lábios arco-íris ou lábios pretos tende a produzir pérolas de coloração mais escura, que uma ostra de lábios brancos. A segunda razão é a alimentação destes moluscos, que consumem algas e outras substâncias que têm alguma forma de pigmentação, por exemplo, algas vermelhas = pérolas cor-de-rosa. Por último, mas em menor grau, a profundidade e o teor de sal da água e outros minerais, por exemplo, o ferro pode dar uma tonalidade rosa, o cobre um tom verde a azul e o magnésio, uma coloração amarela.

Após a colheita, as pérolas de qualidade gema são classificadas. Como não existem duas pérolas exatamente igual, classificar pérolas é um processo extremamente difícil e demorado realizado por especialistas. Cada pérola deve ser ordenada por tamanho, forma, cor e brilho, de modo que é manuseada centenas de vezes. Após a triagem, as pérolas são perfuradas com grande cuidado e precisão.


Finalmente, é hora de combinar e amarrar. Isso pode ser ainda mais difícil do que a classificação, porque agora os especialistas devem comparar as pérolas que são semelhantes em tamanho, forma, lustre e cor - procurando correspondências quase exatas. Por exemplo, para encontrar 47 pérolas para um colar perfeitamente combinado de 16 polegadas, um processador de pérola deve descartar mais de 10.000 pérolas.
Todos os anos são nucleadas milhões de ostras, mas apenas uma pequena proporção vive para produzir pérolas cultivadas de qualidade fina. Em média, apenas 50 por cento das ostras nucleadas sobrevivem até à formação da pérola, e destas apenas 20 por cento são pérolas comercializáveis. As restantes são muito imperfeitas e impróprias para serem utilizadas em joalharia. Uma pérola perfeita é realmente um acontecimento raro.


Durante o processo de nucleação, as ostras são cuidadosamente vigiadas, enquanto estão suspensas na água. A partir das jangadas, os técnicos verificam a temperatura da água e as condições de alimentação diariamente em várias profundidades, puxando as ostras para cima ou para baixo, conforme apropriado. Periodicamente, as ostras são levantadas do mar para limpeza e tratamentos de saúde. As algas, os percevejos e outros organismos marítimos que podem interferir com a alimentação são removidos das conchas das ostras. As conchas também são tratadas com compostos medicinais para desencorajar parasitas.
Após oito a 36 meses de crescimento e muitos cuidados, as ostras estão prontas para a colheita. As que sobrevivem aos muitos perigos do mar são trazidas para terra e abertas. Todas as pérolas são limpas e lavadas para remover resíduos e odores. São, normalmente, sujeitas a uma limpeza em recipientes com pás rotativas e sal, sendo a sua queda monitorizada de perto, já que alguns dos nacres podem desgastar-se.


Quando tudo corre bem, a beleza é revelada - o resultado é uma pérola cultivada linda, lustrosa e muito valiosa. As pérolas chinesas de água doce e as pérolas Akoya são frequentemente tratadas com produtos químicos após a perfuração. Isso branquea-as, melhora a cor e torna-as mais perfeitas.


Pérolas naturais vs Pérolas de cultura 
As pérolas de cultura são criadas pelo mesmo processo que as pérolas naturais, mas recebem uma ligeira “ajuda” por parte dos apanhadores de pérolas. Para criar uma pérola de cultura, abre-se a concha da ostra e faz-se um pequeno corte no tecido do manto. São então inseridos pequenos grãos de areia ou concha sob o manto.

Nas pérolas de cultura em água doce, cortar o manto é, a maior parte das vezes, o suficiente para induzir à secreção de nácar que produz uma pérola, não sendo necessário sequer inserir qualquer corpo estranho.
Não obstante, as pérolas de cultura e as naturais serem consideradas de igual qualidade, as pérolas de cultura geralmente são menos caras porque não são tão raras.


Formação da Pérola


À medida que a ostra cresce em tamanho, também a sua concha cresce e o manto que é o orgão que produz a concha, usando os minerais contidos nos alimentos para produzir o nacre que se alinha no interior da concha.
A formação de uma pérola natural começa quando um corpo estranho (que pode ser um simples grão de areia) desliza na ostra entre o manto e a concha.

A formação de uma pérola natural começa quando um corpo estranho (que pode ser um simples grão de areia) desliza na ostra entre o manto e a concha. A reação natural da ostra é cobrir esse “intruso” para se proteger. O manto cobre-o então com camadas da mesma substância de nácar que é usada para criar a concha e assim se forma uma pérola.
Em suma, uma pérola é o resultado da cobertura de uma substância estranha com camadas sucessivas de nácar.
A maioria das pérolas que vemos nas joalharias são objetos bem arredondados, que são as mais valiosas, mas nem todas as pérolas se finalizam dessa forma. Algumas pérolas formam-se de forma irregular, como é o caso das chamadas pérolas barrocas
 

Como se formam as pérolas no interior das ostras?


A maioria das jóias é feita de metais preciosos e de gemas retiradas do interior da Terra, mas as pérolas são o resultado de um processo biológico. A resposta que a ostra tem para se proteger de substâncias estranhas pode ter de facto um culminar maravilhoso



As ostras não são o único tipo de molusco que pode produzir pérolas. As amêijoas e os mexilhões também podem produzir pérolas, mas isso é uma ocorrência muito mais rara. A maioria das pérolas são produzidas por ostras nos ambientes de água doce e de água salgada. Para entender como as pérolas são formadas em ostras, vamos ver primeiro a anatomia básica de uma ostra.
As ostras são bivalves, ou seja, a sua concha é constituída por duas partes ou válvulas. As duas conchas duras e de textura áspera são presas por uma dobradiça muscular (os músculos adutores) na extremidade mais estreita. A casca é gerada pelo manto, uma fina camada de tecido que separa a concha do corpo macio. Quando uma ostra é ameaçada, fecha fortemente as suas conchas, usando o musculo adutor. As ostras atraem a água através das suas brânquias, extraindo oxigénio e filtrando algas flutuantes (que usam para se alimentarem). Uma ostra pode mudar de sexo durante o seu tempo de vida, começa como macho, mas muitas vezes termina fêmea. As ostras maiores têm até 1 metro de comprimento, mas a maioria delas tem apenas alguns centímetros de comprimento.

Boa semana

"Toda a arte é autobiográfica. A pérola é a autobiografia da ostra" Frederico Fellini (tradução livre).

Pérola - a gema do mês de Junho

A pérola pertence ao grupo das gemas orgânicas, ou seja, dos materiais produzidos por plantas (âmbar, madeiras preciosas, azeviche), conchas (pérolas, madrepérola e nácar) ou animais (marfim, osso, fosséis e corais) que se podem utilizar com objectivos ornamentais e que têm vindo a aumentar consideravelmente de valor no mercado mundial.

Ao longo dos seculos, a pérola tem sido considerada um dos símbolos da beleza e da pureza. Simultaneamente clássicas e contemporâneas simbolizam a raridade, sofisticação e beleza.

Tal como as conchas, as pérolas são constituídas por carbonato de cálcio de forma cristalina, depositada em camadas concêntricas. Usadas nas joalharias, as pérolas são expoente de beleza há vários séculos, simbolizando a raridade e a sofisticação.

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