Labradorite I
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A Labradorite é uma gema da família dos Feldspatos, muito
valorizada pelo seu notável jogo de cor, conhecido por labradorescência. Geralmente
cinza-verde, cinza-azul, preto ou branco-acinzentado, é composta de camadas
agregadas que refratam a luz como flashes iridescentes de azul, dourado, verde
pálido ou mesmo vermelho. O azul predominante varia com a luz, exibindo tons do
azul mais profundo e vários tons de pálido, quase azul-verde.
Descoberta, em Labrador, no Canadá, por missionários da Morávia em
1770, que baptizaram pela sua localização, já havia referências nas lendas das
tribos Inuit (autóctones do Canadá) e era conhecido por ser usado pelos indíos do
Maine há mais de mil anos.
Os Inuits acreditavam que a Labradorite era o fogo congelado da
Aurora Borealis, o seu brilho era uma luz guia que separava o mundo de vigília
dos reinos invisíveis. Era uma pedra mágica que auxiliava na aquisição de
conhecimentos e de orientação. Considerada uma pedra de auto-descoberta, ainda
hoje se acredita que desperta a própria consciência do espírito interior, a intuição
e as capacidades psíquicas.
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