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O Rubi faz parte das 4 gemas magnificas, juntamente
com o diamante, a esmeralda e a safira. O nome é derivado do latim rubeus,
que significa vermelho.
Os primeiros registos da extração de rubi
datam do século I a.C., no Sri Lanka. No entanto, escavações efetuadas perto
das minas da Myanmar (antiga Birmânia), sugerem que o fascínio pelos rubis
antecede a própria linguagem.
É uma gema muito associada à proteção e,
na India, acreditava-se que o rubi poderia fazer com que vivessem em paz com os
inimigos, bem como, que o tom vermelho resultava de uma chama no interior da
gema e que ela era até capaz de ferver água.
Já em Myanmar, os rubis eram usados como talismã por
guerreiros que ansiavam pela vitória em batalhas, já que acreditavam que a gema era uma “gota de sangue do coração da Mãe Terra”, que deveria estar em
contacto com a pele para garantir a invencibilidade.
Recordo que são de Myanmar, os rubis de um
tom de vermelho vivo levemente azulado, que lembra a cor do sangue, conhecidos por “sangue de pombo”
Na China, o rubi tinha a função de indicar
a classe a que um mandarim pertencia. Apenas os mandarins de topo utilizavam
rubis nos seus chapéus, abaixo dessa hierarquia usavam enfeites de coral,
safiras, lápis-lazúli, cristal, madrepérola, ouro ou prata.
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